13/05/2010

BORN FREE

Warning: the following video contains violent scenes that may be unsettling to some viewers.

Foi com esse aviso que o Youtube disponibilizou (em termos) o novo e violento curta clipe da MIA, Born Free. Em entrevista, o diretor Romain Gavras disse que não quis polemizar. Uhum Gavras, senta lá.

Ao longo dos longos 8:53 minutos de violência, a trama consegue destorcer até os narizes mais torcidos e não impõe final feliz (nem triste). Ponto pro Gavras que menospreza a superprodução "Telephone" (GAGA, Lady) e valoriza o conteudo ao invés da forma.

Nesse caso, astuto leitor, vou grifar minha opinião. Creio que as coisas não são tão diferentes! Lady Gaga tem como referência Andy Warhol, nasceu e se formou em Nova Iorque e já bateu recordes comerciais e de popularidade. Já MIA, londrina, dispara letras sobre guerra e traição embaladas por batidas de hip hop e até funk carioca.

O fato é que ambas lucram (e muito!) com músicas pegajosas que protestam (visualmente ou musicalmente) sobre alguma coisa: homofobia (Gaga), imperialismo norte americano (MIA) etc.. mas esse é um papo para outro blog!

No mais, vale destacar o tratamento da imagem: cores bem lavadas e desaturadas - bem coerente já que o enredo não é nada animador. A edição simples tem pontos altos como a cena em super câmera lenta do garoto assassinado. Ares de "guerra ao terror" à super produção pop!

A decisão acertadíssima de não mostrar a cantora MIA partiu do diretor que provou que o ego (do diretor) pode as vezes contribuir para um bom resultado!

Quer ver? Segure o fôlego e clique aqui.

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